sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Avaliacão dos métodos

Quando começamos a elaborar nossos planos de aula, pensamos muito bem nos métodos que seriam convenientes utilizarmos em uma turma composta por adolescentes, pois nesta fase percebemos que teríamos que utilizar métodos que garantissem tanto a aprendizagem como à atenção, então escolhemos utilizar o livro didático, piloto e quadro de giz todos esses métodos ligado a uma pequena apostila elaborada para os alunos utilizarem durante dos às aulas. No final do assunto Roma Antiga escolhemos passar um vídeo que iria esclarecer aos discentes todos os momentos estudados sobre o assunto.

Conclusão

No segundo estágio II tivemos muitas dificuldades chegamos a pensar que não iríamos conseguir, mas com esforços e ajuda conseguimos chegar ao final. Como no segundo estágio  para a realização do terceiro continuamos no Colégio Estadual Dom Luciano José Cabral Duarte, com o professor Renaldo Ribeiro Rocha que desde o principio vem nós ajudando a realizar mais uma etapa das nossas vidas.
Então este estágio foi de grande importância, pois vem nós possibilitando  varias experiência que serão  importantes para o nosso futuro profissional, pois é nestas etapa que decidimos qual será  o caminho mais adequado para nos realizamos profissionalmente e intelectualmente. Neste estágio III  foi tudo muito deferente,pois ensimamos uma turma de Ensino Médio, onde  todos os alunos estão na fase da adolescência mais a diferença não é só por isso também foi pela proposta feita pela professor da introdução da internet em nossos trabalhos.
A introdução da internet no campo da educação será de grande importância, pois os alunos estão vivenciando um momento de avanços tecnológico e se o professor não se adequar a esses métodos novos será um docente incapaz de  introduzir sua especificidade  nos meios tecnológicos. 

Referências Bibliográficas

     BRAICK, Patrícia Ramos; MOTA, Myrian Becho. História das Cavernas ao Terceiro Milênio: desafios do terceiro milênio. 2ª Ed. São Paulo. Moderna, 2006.     CAMPOS, Flávio de; MIRANDA, Renan Garcia. A Escrita da História: Ensino Médio; Volume único. São Paulo. Escala Educacional, 2005OTRIM. Gilberto. História e Consciência do Mundo. 5ªed. São Paulo: Saraiva.         ­­­­­­­­­­­­­­­­­­­________. Saber e fazer História: História Geral e do Brasil. 3ªed. São Paulo: Saraiva. 2006. VILELA SANTOS, Maria Januária. História Geral. 8º. ed. São Paulo:Ática,1987 COTRIM, Gilberto. Saber e fazer história, 2º ed. São Paulo: Saraiva, 2002 Campos, Flavio de. A escrita da história, 1º ed. São Paulo: Escala Educacional,2005

Descrição das aulas ministradas

Descrição das Aulas

Iniciamos o conteúdo Roma Antiga, com a Estagiária Glaucia Leane,  que ficou responsável por aplicar o processo das primeiras civilizações romanas, a mesma entregava todos os dias uma lauda que continha o conteúdo que ali seria abordado. Glaucia ministrou suas aulas da seguinte forma:  A sua primeira aula aconteceu no dia 08/10/2010 falando sobre as Civilizações Romanas e o território em que estava situada, aplicando uma apostila na qual seria utilizada durante o processo de suas aulas. A turma inicialmente demonstrou muito respeito, eles pediam para sair e se pedíamos para fazer silêncio os mesmos obedeciam. O professor regente compareceu a aula, então a estagiária expôs uma síntese sobre o conteúdo no quadro, depois explicou tópico por tópico utilizando-se do livro didático, sempre parando e fazendo perguntas para os alunos, a aula foi bem dinâmica, pois a turma é bem tranqüila e participativa. A segunda aula  ocorreu no dia 18/10/2010, onde a mesma deu continuidade ao assunto abordando sobre os povoadores da Península Itálica e sua organização social, entregando uma lauda que continha o assunto, fazendo uma ligação com o que continha no livro.Na terceira aula ministrada por Glaucia, abordou os seguintes assuntos, à organização política de Roma, a Luta da Plebe e as conquistas militares, houve uma aceleração do conteúdo, que tinha o objetivo de terminar naquele mesmo dia, mais a aula foi enérgica e participativa. Na sua ultima aula a Estagiaria Glaucia, selecionou um vídeo sobre a Civilização Romana, onde tinha o intuito de demonstrar passo a passo tudo que foi apresentado em suas aulas, em seguida distribuiu uma atividade complementar sobre o assunto estudado em sus aulas.Fazendo assim com que os alunos tivessem a visualização dos assuntos abordados
Colégio Estadual Dom Luciano Cabral DuarteAluno:_____________________________________________________ Estagiárias: Glaucia Leane Profº Regente: Renaldo Ribeiro Rocha Série:1º    Turma: L  Turno: vespertino Disciplina: História   Data: 05/11/2010
                                             Exercício complementar
1º) Explique com base no seu entendimento sobre o nascimento da civilização romana.
2º) Comente sobre a importância da educação em Roma.
3º) Quem  eram os povoadores do território romano?
4º) Explique sobre os principais grupos sociais de  Roma.
5º) De acordo com assunto estudado faça uma síntese sobre as organizações políticas de Roma.
6º). O que significa a expressão “república”? No início da República, quem era considerado cidadão em Roma?

7º)   Explique por que durante a República aumentaram os conflitos entre patrícios e plebeus.8º)Por que podemos dizer que o Senado perdeu poderes ao longo do período republicano?
9º)Quais as principais leis aprovadas durante o período republicano? Quais ganhos cada uma delas trazia para a população plebéia?10º) Explique por que Roma precisou expandir o seu território.
11º) “Roma e Cartago passaram de aliadas a inimigas mortais.”. Quais os ganhos que Roma obteve com a derrota de Cartago?

A estágiaria Camila dos Anjos deu continuidade, ao conteúdo Roma Antiga, abordando os temas: A crise na República Romana, a força dos generais Mario e Silas: A força do Exercito, no qual aplicou uma apostila que relatava os principais acontecimentos que deu origem a crise romana. A todo o momento Camila perguntava se o que ela abordou ficou claro para os alunos, e se os discentes tinham alguma pergunta ou uma observação para fazer.
Na sua segunda aula Camila fez uma síntese do assunto anterior, e iniciou as explicações dos temas, Triunviratos e o Império Romano, em que fez um resumo no quadro com os pontos chaves de cada assunto, já que os alunos não levavam o livro didático, esta foi à forma de realizar uma boa explicação.A terceira aula Camila trabalha com o Apogeu do Império Romano e o baixo Império, fazendo assim um resumo exposto no quadro, e explicando todos os parágrafos, e fazendo comparações com os dias atuais, desta forma ficando mais próximo da realidade dos alunos.
Nesta aula a estagiaria também pede que os alunos pesquisem sobre o Cristianismo para debater na próxima aula.A última aula é trabalhada os temas O império do Ocidente, Bárbaros no Ocidente e a Difusão e triunfo do Cristianismo, nesta aula houve um debate sobre o Cristianismo, e a criação da Igreja e suas influencias com partes dos alunos que fizeram a pesquisa solicitada por Camila. Finalizada das aulas as estagiarias agradecem pela participação de todos durantes os três meses de estágio.

o Alto Império (Apostila aplicada em sala de aula)


O Império Romano
·        O Alto Império  
Chamamos de Alto Império o período que se estende da sagração de Otávio, em 27 a.C, até meados do século 3 d.C. Basicamente, esse é o período de consolidação e apogeu do poder romano.
A ordem política imperial teve como elemento mais importante a centralização das decisões nas mãos do imperador. A manutenção do Senado - necessária por ser ele a mais tradicional instituição romana e para impedir a caracterização de um regime despótico - foi acompanhada de uma drástica redução do seu poder efetivo, restando-lhe apenas a administração da Itália e das províncias sem forças militares (Províncias Senatoriais).
O imperador controlava a religião, o Exército, a função legislativa e judiciária, as finanças do Estado, a política externa e as províncias mais importantes. A redução do poder do Senado causou choques entre este e o poder imperial, choques que sempre foram resolvidos pelo uso da força militar, na qual se apoiava o imperador.

O Exército, com um efetivo de mais de 300.000 homens, foi estacionado ao longo das fronteiras do Império, o chamado limes, para proteger Roma dos ataques bárbaros. O Exército era composto por uma força profissional (as legiões, de recrutamento obrigatório entre os cidadãos romanos) e por forças auxiliares, de recrutamento provincial. Otávio Augusto criou também uma força militar de elite, a Guarda Pretoriana, aquartelada em Roma, para a proteção pessoal do imperador.
·         Organização social e econômica do Império
A sociedade foi dividida em três ordens, segundo um critério censitário: a Senatorial, que possuía privilégios políticos; a Eqüestre, que permitia o acesso aos cargos públicos; e a Inferior, que abrangia a maioria dos cidadãos. Com isso, Otávio ganhava o apoio dos comerciantes ricos, enquanto que, como forma de compensar a perda de poder do Senado, cumulava os senadores com regalias que os tornavam dependentes do poder imperial.

O controle sobre a plebe era efetuado por meio da política de concessão de alimentos, política essa iniciada por Júlio César e ampliada por Otávio. A isso se somou a criação de grandes espaços públicos para a realização de jogos, e combates de gladiadores, de modo a dar à plebe uma forma de diversão que permitisse manter a revolta social em um nível controlável. Era a política do "pão e circo". Ao mesmo tempo, o controle sobre a massa de escravos era realizado por uma ampla política repressiva, natural num Estado plenamente militarista como era o Império Romano.
Em termos econômicos, o Império assentava-se sobre o trabalho escravo e o domínio das províncias. O escravo era a base de toda a produção romana, tanto na agricultura quanto na mineração. Era também largamente empregado em atividades não produtivas, notadamente urbanas: professores, serviçais domésticos, músicos, etc.
Quanto às províncias, eram fundamentais não apenas pelos tributos que pagavam, mas também pelo comércio altamente lucrativo que Roma mantinha com elas, permitindo o escoamento da vasta produção dos latifúndios escravistas.
A plenitude do Império
A consolidação do poder romano explica-se, em grande parte, pelo refreamento do ímpeto das conquistas. Se comparado ao período da República, o Império representou muito mais uma fase de consolidação das fronteiras e do domínio romano do que propriamente de expansão.
Cláudio, que governou entre 41 e 54, conquistou a Mauritânia e consolidou o domínio sobre a Bretanha. Trajano (98-117) realizou as últimas conquistas do Império, incorporando a Dácia (atual Romênia), a Armênia e a Mesopotâmia. A partir daí tratava-se apenas de consolidar os domínios do Império. Adriano (117-138) deu início à edificação de grandes muralhas de pedra nas fronteiras imperiais; Marco Aurélio (161-180), o "imperador filósofo", defendeu as fronteiras do Danúbio das invasões bárbaras.

O fim das conquistas significou, em curto prazo, a plenitude do Império. Seu efeito imediato foi o da paz interna, da consolidação das fronteiras, com o dinheiro antes usado em guerras sendo utilizado para investimentos na atividade econômica. Não por acaso, o século 2 é o período da Pax Romana, a paz romana, significando o apogeu e a prosperidade de Roma e das províncias.
Entretanto, embora o primeiro efeito do fim das conquistas tenha sido benéfico, seus efeitos num intervalo mais longo foram terríveis para a estrutura romana.

           

A crise do Império Romano e os Triunviratos

A Crise do República Romana
Os séculos 2 e 1 a.C. são tidos como o período de crise da República romana. O modelo político centrado na supremacia do Senado, enquanto instrumento de poder da elite patrícia, sofreu uma forte contestação, fruto da ação de diferentes setores da sociedade: uma camada de comerciantes extremamente enriquecidos com a expansão de Roma; a massa de plebeus miseráveis e descontentes; e o enorme contingente de escravos. Além disso, não podem ser descartadas as pretensões políticas dos generais, fortalecidos pela crescente importância do Exército na vida romana.
Assim, esses dois séculos foram marcados por uma imensa instabilidade política, na qual revoltas de escravos, guerras civis, ditaduras, tentativas de golpe e governos formalmente ilegais sucederam-se. As ditaduras de Mário e Sila foram uma mostra clara da incapacidade do Senado e das instituições formais da República em fazer frente às novas forças sociais em conflito - embora a ditadura fosse uma magistratura legal, prevista nas leis romanas como um instrumento excepcional de governo.Mario não chegou a estabelecer uma reviravolta no cenário político romano, tendo em vista que o mesmo logo faleceu. Ao retornar a Roma, em 82 a.C., Sila conseguiu ser eleito ditador pelo Senado romano e passou a perseguir todos os seus inimigos políticos. Ampliou o número de cadeiras no Senado, extinguiu o poder dos Tribunos da Plebe e dos cavaleiros nas províncias, e impôs uma idade mínima para as magistraturas.

Em meio a essa crise, formou-se uma aliança envolvendo Crasso e Pompeu, dois generais que se fizeram eleger cônsules em 62 a.C. Paralelamente, entretanto, crescia a fama de
Caio Júlio, também general, que havia acabado de conquistar a Gália, detentor de um prestígio cada vez mais amplo junto à plebe romana - e, notadamente, junto ao Exército.

Líder do chamado partido popular - uma entidade informal, mas que congregava os setores não ligados à velha aristocracia patrícia -, Júlio era sobrinho e herdeiro de Mário, ex-ditador, detentor de imensa fortuna e respeitado pelo Exército. Caio Júlio somou a esses elementos uma notável capacidade militar, responsável por inúmeros triunfos, tão caro à mentalidade expansionista romana.
Primeiro Triunvirato
Ante o crescente prestígio de Júlio, Crasso e Pompeu viram-se obrigados a aceitar sua presença no poder, criando uma fórmula chamada de Triunvirato, ilegal e não prevista na composição institucional da República.
A morte de Crasso, em 53 a.C., fez com que a oposição entre Pompeu, direto representante dos interesses da aristocracia patrícia, e Júlio ficasse explícita. O fortalecimento militar de Júlio, que acabara de derrotar definitivamente os gauleses, fez com que o Senado passasse a temer suas ambições políticas. Por isso, numa tentativa de detê-lo, em 49 a.C. Pompeu foi nomeado cônsul único pelo Senado. Ao mesmo tempo, chamou Júlio de volta a Roma, numa clara manobra para esvaziar seu poder militar.

Pronunciando a famosa frase Alea jacta est ("A sorte está lançada"), Caio Júlio entrou em Roma à frente de seus exércitos, configurando um inegável golpe de Estado. Aclamado pela população e pelas tropas que deveriam defender Roma, Júlio se impôs ao Senado. Abalado pelo prestígio popular de Júlio, Pompeu fugiu para a Grécia, onde foi derrotado em 48 a.C.
O amplo prestígio popular e militar de Júlio obrigou o Senado a se curvar diante dele. A concessão do título de César, que lhe dava formalmente o poder ditatorial, foi à prova mais concreta desse recuo senatorial.
Entretanto, tal recuo não se manifestou de modo concreto. Os quatro anos da ditadura de Júlio César foram marcados por crescentes atritos com o Senado. Tais atritos nasciam de sua origem pobre, ainda que aristocrática, e, principalmente, da percepção que os senadores tinham do real projeto político de César: instalar um regime monárquico, fortemente apoiado no Exército; regime no qual, inevitavelmente, o Senado teria sua importância restringida.
Paralelamente, César buscava ampliar sua base de apoio junto ao Exército, cercando-se cada vez mais de seus generais, principalmente Marco Antônio, e afastando gradativamente o Senado das decisões. Também as conquistas militares, como as da Hispânia e do Egito, aumentaram ainda mais sua popularidade, ampliando a necessidade de o Senado conter a ameaça representada pelo herdeiro de Mário. Isso foi obtido por meio do assassinato de Júlio César, perpetrado por um grupo de senadores ligados a Pompeu e, também, de senadores do próprio círculo íntimo de César.
Segundo Triunvirato
Entretanto, a reação militar e popular que se seguiu ao assassinato de César deteve o projeto senatorial de restaurar o poder. Ao contrário do que pretendia o Senado, a morte do ditador teve o efeito de motivar a unidade do Exército e de transformá-lo em um real elemento de poder.
Assim, na prática, foi o Exército que assumiu o controle de Roma, o que pode ser facilmente observado pela composição do governo que ascendeu logo a seguir, composto por Otávio, sobrinho-neto e herdeiro de Júlio César, Lépido, antigo comandante das forças de cavalaria de César, e Marco Antônio, o general mais hábil do ditador assassinado. Foram eles que, em 43 a.C., formaram o Segundo Triunvirato.
A ascensão do Segundo Triunvirato ao poder sintetiza uma realidade: a República estava definitivamente superada, mesmo que ainda existisse formalmente. O título de cônsul, dado a Antônio e Otávio, era apenas uma tentativa de amparar legalmente um poder que, de fato, se centrava no Exército - e não mais nas instituições republicanas.
Em 33 a.C, Lépido foi afastado do poder e os domínios romanos foram divididos entre Antônio, que controlava as províncias orientais do Império, e Otávio, governando a Itália e as províncias ocidentais. Essa divisão do poder era apenas um prenúncio do conflito entre ambos.
O conflito envolveu o Egito, então governado por Cleópatra, antiga amante e aliada de César (tendo inclusive gerado um filho deste). Foi com ela que Marco Antônio buscou aliar-se contra Otávio. A última guerra civil da República terminou em 31 a.C., com os suicídios de Antônio e Cleópatra, após a grande derrota de Ácio, na Grécia, e a vitória definitiva de Otávio, que transformou o Egito em sua província pessoal.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Fotos da turma e do Colégio Estadual Dom Luciano José Cabral Duarte







Roma Antiga


                     

                                             Civilização Romana
 
De acordo com a lenda, Roma foi fundada em 753 a.C por Rômulo e Reno, que foram criados por uma loba.


·         A Civilização Romana nasceu no centro da Península Itálica, por volta do século VIII a.C. Progressivamente, os romanos foram conquistando a Itália, a área do Mediterrâneo, a Europa, o norte da África e a Ásia menor.

·         A princípio era uma simples aldeia, depois se tornou cidade e expandiu seus domínios por grande parte do mundo antigo.

·         Com a expansão militar, os romanos entraram em contato com outros povos (entre eles gregos e egípcios) e ampliaram sua própria cultura mesclando-a com influencias de povos conquistados.

·         Muitas instituições políticas e sociais contemporâneas têm suas raízes na Roma antiga. O principal idioma dos antigos romanos era o latim. Nele encontravam a origem de muitos conceitos básicos da vida política atual.

·         O Brasil é uma República. República vem de res = coisa e publicae = pública. Na origem, República referia-se à organização política do Estado voltada para o interesse público e o bem comum.

·         A educação deve preparar a pessoa para o exercício da cidadania. Cidadania é a qualidade do cidadão, caracterizada pelo livre exercício dos direitos e deveres políticos e civis. Cidadania e cidadão são palavras que vêm do latim civitas, que indica a convivência das pessoas participantes das decisões sobre os rumos políticos da sociedade.

                                                      O território
Roma situa-se no centro da Península Itálica. E a Península Itálica penetra  no mar Mediterrâneo, no centro do continente europeu.
No tempo dos romanos, a Itália era dividida em quatro partes:

·         Itália do norte – estendia-se dos Alpes até o rio Rubicão, compreendendo regiões como Ligúria, Salassos, Gália, Vêneto e Ìstria.

·         Itália central - compreendia regiões como Etrúcia, Úmbria, Piceno, Sabínia, Lácio, Samínia e Campânia.

·         Itália do sul – compreende regiões como Apúlia, Lucânia, Calábria e Brúcio.

·         Itália insular- formada por diversas ilhas, entre elas Sicília, Sardenha, Córsega e Elba.
                                              Povoadores

 A península Itálica era habitada desde tempos pré-históricos. Posteriormente, em diferentes épocas, diversos povos instalaram-se na região. Entre eles destacaram-se italiotas, etruscos e gregos.

·          Italiotas – chegaram à península Itálica por volta de 2000 a.C e ocuparam a região central. Subdividiam - se em diversas tribos como as dos latinos, dos volscos, dos équos, dos úmbrios, dos sabinos, dos samnitas etc.

·         Etruscos – chegaram à península por volta do século VIII a.C. Ocuparam inicialmente a região central e, depois, expandiram seus domínios até regiões do norte.
·         Gregos – instalaram-se na península durante o movimento de colonização, em época próxima à chegada dos etruscos.Ocuparam a região do sul, onde fundaram diversas cidades ( Nápoles, Siracusa, Tarento etc.), que ficaram conhecidas em  seu conjunto como Magna Grécia.


                                                 Organização social

Os principais grupos sociais de Roma eram patrícios, clientes, plebeus e escravos.

·         Patrícios - recebiam esse nome porque apresentavam-se como descendentes dos primeiros pater famílias (chefe familiar) a fundarem Roma. Formavam, assim, a aristocracia romana. Eram cidadãos romanos e, por isso, desfrutavam de direitos políticos e podiam desenvolver altas funções públicas, no exército, na religião, na justiça ou na administração. Os patrícios eram grandes proprietários de terras, de rebanhos e de escravos.

·          Clientes – eram pessoas livres que se associavam aos patrícios, prestando-lhes diversos serviços pessoais em troca de auxilio econômico e proteção social. Constituíam ponto de apoio da dominação política e militar dos patrícios.

·         Plebeus - eram homens e mulheres livres que se dedicavam ao comércio, ao artesanato e aos trabalhos agrícolas. A plebe representava a maioria da população romana. A principio, os plebeus não tinham direitos de cidadão: não podiam exercer cargos públicos nem participar da Assembléia  Curial.

·         Escravos – eram inicialmente os devedores incapazes de pagar suas dividas. Posteriormente, com a expansão militar, o grupo passou a incluir prisioneiros de guerra.
Realizavam as mais diversas atividades, como serviços domésticos e trabalhos agrícolas. Desempenhavam as funções de capataz, professor, artesão. Eram considerados um bem material, uma propriedade; o senhor tinha direito de castigar o escravo, de vendê-lo ou de alugar seus serviços.




                                                   A organização política
 Roma apresentou três períodos na sua evolução política: Monarquia, República e Império.

Monarquia ( 753 a 509 a.C)
 Durante esse período, o governo era exercido pelo rei, que cuidava da administração, da justiça e comandava o exército.

O rei era o chefe militar e religioso e o juiz. No desempenho de suas funções , era fiscalizado pela Assembléia Curial e pelo Senado

O Senado era um conselho formado por cidadãos idosos principais chefes das famílias dos patrícios; sua função era elaborar as leis e fiscalizar as ações do rei.

 A Assembléia Curial compunha-se de cidadãos que estavam agrupados em Cúrias
 (conjunto de dez clãs). A Assembléia tinha como principais funções eleger altos funcionários e aprovar ou rejeitar leis, quando convocada pelo rei.

Roma teve sete reis:  quatro latinos - Rômulo, Numa Pompílio, Túlio Hostílio, Anco Marcio; e três etruscos -  Tarquínio Prisco, Sérvio Túlio e Tarquínio, o Soberbo.
Os etruscos dominaram Roma durante toda a fase final da Monarquia.


                                                       República (509-27 a.C)
No ano de 509 a.C, um grupo de patrícios depôs o último rei etrusco Tarquínio e fundou a República.
A partir deste momento, a influência dos etruscos em Roma desapareceu e o poder passou a ser controlado pelos patrícios que montaram uma organização social e administrativa para exercer domínio sobre Roma e melhor desfrutar os privilégios do poder.

A palavra República, em latim, que dizer “coisa de todos”. No entanto, o que se viu em Roma não foi distribuição do poder, mas a instalação de uma República dominada pelos patrícios.

Os patrícios controlavam quase todos os altos cargos da República. O governo republicano se dividia em:

Senado – era o órgão mais importante do governo republicano; encarregado da administração, das finanças e da política externa.

 Magistraturas – os magistrados eram altos funcionários (uma espécie de ministros), encarregados da administração da República. Os mais importantes magistrados eram os cônsules, eleitos anualmente e com poderes executivos; suas funções equivaliam praticamente às de um rei ou presidente.


Assembléias dos Cidadãos – eram encarregadas de eleger os magistrados, de votar as leis e de resolver problemas ligados a plebe.

                                                        A luta da plebe

 Ao tomar consciência da importância de seu papel, os plebeus recusaram-se a servir no exercito. Isso representou um duro golpe na estrutura militar de Roma. Os plebeus iniciaram contra os patrícios uma longa luta política que durou mais de um século.
Antes dessas lutas, os plebeus não podiam participar das decisões políticas, exercer cargos da magistratura ou casar-se com patrícios. Para voltar a participar do serviço militar, os plebeus fizeram varias exigências.

·          Tribuno da plebe - pessoa para representá-lo e defender seus interesses.

·         Lei das Doze Tábuas (450ª.C) – eram normas que definiam por escrito,  a posição dos  plebeus e patrícios na sociedade.

·         Lei Canuléia (445 a.C) – autorizava o casamento entre patrícios e plebeus. Na pratica, foram os plebeus ricos apenas que conseguiram casar-se com patrícios.

·         Eleição dos magistrados plebeus (367-366 a.C) - os plebeus foram conseguindo, lentamente, ter acesso às mais diversas magistraturas romanas.


                                            As conquistas militares
Ao terminar a lutar entre patrícios e plebeus, os romanos, sob o governo republicano, já dominavam quase toda a Itália.
 Após dominar todos os povos da Península Itálica, os romanos passaram a disputar o Mar mediterrâneo com sua grande rival – Cartago
 As guerras contra Cartago – chamadas de Guerras Púnicas – foram três e duraram de (264  a 146 a. C).
A destruição de Cartago abriu aos romanos o caminho para a conquista do Oriente e da Espanha.
                                         Resultado das conquistas

1-      Aumento das terras cultiváveis.
2-       Agravamento da situação da plebe. Isto ocorreu porque os patrícios adquiriam um grande numero de escravos para o trabalho nas suas propriedades.
3-       Aumento da escravidão, com a captura e a venda de prisioneiros de guerra.
4-       O Mar Mediterrâneo, com a captura e a venda de prisioneiros de guerra.
5-       Cobrança de impostos, comércio com as províncias, atividade bancaria.
6-       As populações rurais arruinadas se deslocaram para as cidades, onde a falta de emprego fez surgir um grande numero de desocupados, mantidos por órgãos públicos.